| Padre Acusado De Abuso Sexual Conhece Sentenca Em Dezembro
The Redaccao
November 12, 2013
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/ex-vice-reitor-seminario-fundao-padre-abusos-sexuais-de-menores-julgamento-tvi24/1509184-4071.html
[Summary: A judgment in the case of a priest accused of 19 crimes of sexual abuse of minors will be read in December in open court. The trial began Sept. 19 behind closed doors to protect privacy of the victims.]
O Tribunal do Fundao marcou para 02 de dezembro a leitura do acordao do processo em que um padre esta acusado de 19 crimes de abuso sexual de menores, confirmou a Lusa a oficial de justica que acompanhou hoje a sessao.
O julgamento, que tem no banco dos reus o ex-vice-reitor do Seminario do Fundao, comecou no dia 19 de setembro e decorreu a porta fechada para proteger as vitimas menores.
A leitura do acordao, que ocorre quase um ano depois de o padre ter sido detido - a 07 de dezembro de 2012 - tem inicio marcado para as 15:00 e ja sera publica.
Ao longo destes meses foram realizadas varias sessoes, sobre as quais nunca foi relevado qualquer pormenor a imprensa que regularmente marcava presenca a porta do tribunal.
Na sessao de hoje - a ultima antes da leitura do acordao - foram ouvidas as ultimas testemunhas e feitas as alegacoes finais.
No final, a oficial de justica confirmou a informacao relativamente a data da leitura do acordao, mas, alegando nao ter autorizacao para tal, nao deu qualquer informacao sobre as conclusoes apresentadas pelo Ministerio Publico, advogados de defesa ou assistentes.
a saida, tal como fez em todas as outras sessoes, o arguido, Luis Mendes, 37 anos, tambem recusou prestar declaracoes.
De acordo com a acusacao, o padre tera abusado de seis criancas, cinco das quais alunos em regime de internato no Seminario do Fundao, local onde alegadamente os crimes foram cometidos.
A acusacao refere que Luis Mendes tera agido sempre com menores que considerava «mais fracos emocional ou familiarmente e sobre quem tinha forte ascendente».
Na fase de inquerito, o arguido negou os crimes e garantiu que so fazia «aquilo que um pai fazia a um filho».
O arguido encontra-se em prisao domiciliaria desde o dia em que foi detido. Inicialmente, foi para casa dos pais em S. Romao (localidade do concelho de Seia de onde e natural) e mais tarde foi transferido para uma casa da Diocese da Guarda.
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